Seu olhar...

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A lenda de Lawn

Bom, sem dúvidas essa foi a minha primeira estória. Escrevi quando nem tinha cabelos nas axilas, portanto, tive que alterar algumas coisas, outras nem fiz questão de mexer:

A história começa quando uma raposa (nessa estória as raposas, e grande parte da fauna, são humanóides) chamada Hip caminha por uma cidadezinha procurando algo para "adquirir" e é pego no ato, imediatamente começa a fugir e bate nuns guardas que levam uma jaula com uma espécie bem peculiar, um gorila com partes do corpo coberto por uma camada de pedras (na ambientação, essas partes são naturais da espécie, e ainda não tenho um nome para ela). Esse "exemplar" está bastante revolto em seu "domicílio provisório", o que faz Hip querer soltá-lo, uma vez que não queira ser seguido visando o empecilho que será provocado com a libertação da criatura. Assim o faz. Ao contragosto dos guardas que tentam pegá-lo sem sucesso, quando liberta o gorila, a primeira coisa que faz é correr sem dar notícias de seu rumo, mas do plano que ali arquitetara não esperava um "pequeno" inconveniente... O gorila o segue, e como qualquer um que esteja sendo seguido por animal raivoso, tenta despistá-lo, mas do mesmo jeito que os guardas (os guardas são humanos, me perdoem se me esqueci de citar que nós também compartilhamos desse mundo... ou não!) não puderam impedi-lo de soltar o gorila, Hip também não conseguia despistar o grandalhão. Ao fim de tanta correria Hip e Goro (não achei nome melhor desde a época que fiz essa estória) já estavam se familiarizando, compartilhando passado e presente e caminham rumo a um lugar onde um ladrão e um fugitivo possam se estabelecer. Como se isso fosse possível...

Durante a jornada dos novos amigos, aparecem personalidades que, de certo, mudarão o rumo de sua história. Um deles se chama Fonlow (a princípio, este nome me parece bom, mas estou aberto a sugestões), outra raposa, esta de cor negra (Hip tem a pelagem amarelada). Vive sozinho caminhando em busca de suas raízes, ele não sabe muito sobre seus antepassados, muito menos sobre a pedra que carrega no colar. Numa de suas caminhadas encontra com Hip e Goro, e percebe que Hip possui uma pedra bem familiar no cinturão, então, seu primeiro impulso é saber se existe alguma relação entre as pedras, mas descobre que assim como ele próprio, Hip desconhece a origem de sua pedra. Decide então prosseguir junto aos dois seres que acabara de conhecer (nessa hora deve aparecer: Fonlow join in the party! ^^). "Ora, um dia a verdade aparecerá", pensava.

Agora o trio caminhava em busca da verdade das pedras e quando menos esperavam se deparam com uma situação, no mínimo, inusitada: Uma raposa (aqui as raposas tem entre 1,5m-1,7m de altura) tentando devorar um coelhoto (me perdoem pelo nome, mas não tive a paciência de procurar por outro. Os "coelhotos" medem em torno de 3m e também são humanóides). Rifal é o nome da raposa de pelagem vermelha que perseguia o coelho gigante, este corria mais rápido do que seus olhos podiam acompanhar. Era um espetáculo ver como golpes desferidos por Rifal eram tão facilmente esquivados pelo coelho, Hip e seus amigos sabiam que seus movimentos eram pertencentes a uma lendária arte marcial, o "confú" (eu sei que é clichê, mas fico tão bom >.<), e não eram muitos os que aprendiam tal arte. Chegou um momento da batalha que a raposa parou e caiu, e por mais absurdo que fosse o coelho foi ao seu auxílio. Depois de alguns minutos desacordado, Rifal se levantou e perguntou o que aconteceu, seu amigo Fael explicou que ele tentou "comê-lo" de novo, então se desculpa como se este fato acontecesse habitualmente. Os três que ali assistiam aquela que parecia ser a situação mais estranha de suas vidas, foram tentar entender o fato com os protagnistas da ação. Fael explicou que Rifal estava tentando contrariar sua natureza, tentando não comer carne alguma, e que fazendo isso ele entra, aleatoriamente, em frenesi fazendo com que ele queira devorar a primeira coisa que veja. O que não ficou bem claro foi o motivo (isto também ficará um mistério para vocês). Fonlow percebeu que no bracelete esquerdo (pode ser no direito) Rifal possuía uma pedra bastante semelhante à dele e a de Hip, e mais uma vez só conseguiu aumentar o mistério da pedra, pois Rifal disse que a recebeu de seus pais, ainda pequeno, e eles já haviam morrido há um tempo sem deixar qualquer informação sobre a tal pedra. Por motivos a parte, Fael e Rifal se juntaram ao trio recém formado em busca das origens desse mistério que cerca as pedras.

Bom, no decorrer dessa estória o "quinteto" encontra um ser muito debilitado que caminhava zonzo, aparentando estar à beira da morte, diz que seu nome é Lotus, este olha as pedras que as raposas carregavam e lhes conta uma história. Diz que há muito tempo existia uma grande e poderosa raposa que disputava poder com um dragão, eram batalhas violentas que perduraram por anos, até que os dois mais poderosos caíram, e para não afirmarem a derrota cada um fez o que podia para guardar sua essência esperando um encontro futuro. A raposa usou a energia que lhe restava para criar um cristal onde armazenou sua alma. O dragão retrocedeu sua forma até chegar a de um ovo. Lotus continuou dizendo que as raposas que sobraram daquela guerra logo cuidaram de guardar o cristal, que futuramente foi partido em três pedaços por motivos de discórdia. Já os dragões sobreviventes recolheram o ovo e partiram para que seu líder reaparecesse assim que necessário. Este ovo foi muito cobiçado entre eles o que acabou resultando em sua "venda" para os humanos, que agora cuidariam do ovo como se fosse de sua própria espécie. Disse ainda os nomes dos poderosos seres: O dragão dos dragões se chamava Riguh, e o senhor das raposas chamava-se LAWN!

Depois de tudo isso a estória toma um rumo mais "emocionante" mas...

ISTO É APENAS UM RESUMO!!!